Há necessidade de mudar a forma “lá fora”, ou simplesmente escolher aquilo para o qual desejamos olhar?
Imaginem um aparelho de televisão com acesso 200 canais. Há de tudo: o
canal de notícias ruins, o canal de informações mais leves, o canal de novelas
dramáticas e polêmicas, e o canal de novelas tragicômicas .... onde tudo fica
tão ridículo que inspira o riso . E há o canal de desenhos e de filmes; de
reportagens e de música; de ciências e documentários.
Digamos que eu tenha sintonizado o canal de notícias ruins, e resolvi
que meus ouvidos não são “pinico” como diz a expressão popular. Eu preciso que
o canal mude? Preciso destruir o canal, escrever cartas zangadas, organizar
protestos e assim dar ainda mais poder a algo que considero negativo? Ou eu simplesmente mudo de canal, escolho um
canal que me pareça mais motivador e saudável: talvez o canal de notícias
“leves”, ou desenhos, ou de música clássica? São tantos canais.....
Quem escolhe os canais? Eu ou algum tipo de mecanismo mágico “lá fora”.
Onde está o controle remoto? Será que você jogou fora seu controle remoto que
lhe permite escolher o que sintonizar, quando e como sintonizar? Se você der uma importância extremada ao
canal que está assistindo, se você o endeusar, se criar regras do tipo este
canal é o único canal, é a” Realidade” ;
ai você vai se tornar um escravo de sua própria limitação. Mas você só precisa
lembrar que está sempre escolhendo, mesmo quando escolhe ficar atolado num
canal ruim. Às vezes acontece de modo não inconsciente, ou numa circunstância
de muito medo ou vulnerabilidade. Mas, e agora? Que canal você quer assistir? Lembre-se que você pode escolher, e que a
escolha de seus pensamentos é muito mais poderosa e importante do que a escolha
de um canal de televisão.
E se o canal que você está assistindo não o satisfaz, o que você faz?
Continua a assisti-lo para que este determine os seus pensamentos, ou escolhe –
apesar do canal que está passando no momento – pegar o controle remoto e
escolher outro? Primeiro você escolhe o novo canal, e depois ele aparece. O
canal não aparecerá sozinho ou magicamente. Você deve escolher esse canal,
apertar o botão e só depois ele aparecerá. E você fara essa escolha enquanto
ouve o canal que decidiu não mais ouvir; não deve dar uma importância extremada
ao canal que está passando. Deve ir ao controle remoto da sua mente e escolher
outro. Mas você só poderá fazer isso se lembrar de que pode escolher o tempo
todo; não importa quão horroroso o canal que esta pareça “real”.
O canal que está passando está no automático, ele não mudará sozinho.
Mas você pode escolher muda-lo. Se o canal que está passando é um você
tristonho, insatisfeito, talvez com a saúde não 100%, talvez se sentindo
oprimido e impotente.... Esse é um canal que já foi escolhido ( e há escolhas
inconvenientes) e que agora está no automático .
Se continuar a assisti-lo, ele
vai continuar exatamente como está. Mas se você escolher um você mais leve,
alegre e potente – independente das aparências; se optar por pensamentos,
ideias e imagens de leveza, alegria e potencia dentro de você, de sua mente, de
suas expectativas e crenças, a manifestação das mesmas virá depois. E quaisquer
possíveis ações “externas” estarão
melhor guiadas .
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